O Qatar disse aos líderes do Hamas para abandonarem o país, onde vivem num exílio luxuoso há muitos anos, poucos dias depois de o presidente eleito Donald Trump ter ganho as eleições americanas, segundo os meios de comunicação israelitas.
O Hamas, o grupo terrorista palestiniano, tem conseguido proteger muitos dos seus líderes porque estes se refugiaram no Qatar e na Turquia, ambos aliados dos EUA. A Turquia é membro da NATO, enquanto a administração Biden-Harris declarou o Qatar como um importante aliado não pertencente à NATO, apesar do seu apoio permanente ao Hamas e a outras organizações terroristas.
A administração Biden-Harris tinha pressionado o Qatar a expulsar o Hamas. Mas a eleição de Trump parece ter sido o gatilho.
O Correio de Jerusalém relatado Sexta-feira:
O Qatar concordou em retirar o Hamas do seu território depois de o Hamas se ter recusado a conduzir verdadeiras negociações de reféns e de cessar-fogo, disse uma fonte americana à emissora estatal israelita KAN, no sábado de manhã.
Esta última atualização vem na sequência de um alto funcionário da administração americana ter dito à Reuters, na sexta-feira, que os EUA disseram ao Qatar que a presença do Hamas em Doha já não é aceitável, nas semanas que se seguiram à rejeição, pelo grupo terrorista palestiniano, da última proposta de cessar-fogo e de acordo sobre os reféns.
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O Qatar fez então a exigência aos líderes do Hamas há cerca de 10 dias, disse o funcionário. Washington tem estado em contacto com o Qatar sobre o momento de encerrar o gabinete político do Hamas, e disse a Doha que agora era a altura certa, depois de o grupo ter rejeitado a recente proposta.
O chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto no final de julho, quando assistia à tomada de posse do novo Presidente iraniano em Teerão, sob forte proteção. Israel foi responsabilizado pelo ataque, mas ainda não reivindicou oficialmente a sua autoria.
Joel B. Pollak é editor-geral sénior do Breitbart News e apresentador do Breitbart News Sunday na Sirius XM Patriot, aos domingos à noite, das 19h00 às 22h00 ET (16h00 às 19h00 PT). É autor de A Agenda: O que Trump deve fazer nos seus primeiros 100 dias, disponível para pré-encomenda na Amazon. É também autor de The Trumpian Virtues: The Lessons and Legacy of Donald Trump’s Presidency (As virtudes trumpianas: as lições e o legado da presidência de Donald Trump), agora disponível no Audible. É vencedor da bolsa de estudos Robert Novak Journalism Alumni Fellowship de 2018. Siga-o no Twitter em @joelpollak.