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Biden anuncia grande mudança na política da Ucrânia apenas algumas semanas antes de Trump assumir o comando – RedState

Talvez Joe Biden não tenha recebido o memorando: perdeu as eleições presidenciais e vai deixar a Casa Branca em janeiro. É uma altura estranha para anunciar uma mudança significativa – e talvez escalada – em relação à Ucrânia, que tenta evitar a agressão russa na guerra em curso entre os dois países.





No entanto, foi isso que Biden fez no domingo, revelando que a administração tem deu a sua bênção para o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e companhia dispararem mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA contra alvos dentro da Rússia:

O Presidente Joe Biden autorizou a utilização pela Ucrânia de mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA para atacar ainda mais dentro da Rússia, o última flexibilização das limitações com o objetivo de evitar o conflito de uma espiral ainda maior, de acordo com um funcionário dos EUA e três pessoas familiarizadas com o assunto.

A decisão de autorizar a Ucrânia a utilizar o Sistema de Mísseis Tácticos do Exército, ou ATACMs, para ataques mais distantes da Rússia surge numa altura em que milhares de tropas norte-coreanas foram enviadas para uma região ao longo da fronteira norte da Ucrânia para ajudar a Rússia a retomar terreno e em que o Presidente eleito Donald Trump afirmou que iria pôr rapidamente fim à guerra, manifestando ceticismo quanto à continuação do apoio dos Estados Unidos.

O Presidente russo Vladimir Putin já avisou que a utilização de tais mísseis constituiria um ato de guerra. Falando em setembro, afirmou:





“Este [the missiles) will mean that NATO countries – the United States and European countries – are at war with Russia. And if this is the case, then, bearing in mind the change in the essence of the conflict, we will make appropriate decisions in response to the threats that will be posed to us,” Putin told reporters on Thursday [September 12].

Ele explicado algumas das razões para tal:

“As missões de voo para estes sistemas de mísseis só podem, de facto, ser realizadas por militares de países da NATO. Os militares ucranianos não o podem fazer. Por conseguinte, não se trata de permitir ou não que o regime ucraniano ataque a Rússia com estas armas. É uma questão de decidir se os países da NATO participam diretamente no conflito militar ou não…”

“Se esta decisão for tomada, significará nada menos do que a participação direta dos países da NATO, dos Estados Unidos e dos países europeus, na guerra na Ucrânia”, acrescentou.

Putin ainda não respondeu ao anúncio de Biden no domingo.


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Biden evitou os repórteres, como costuma fazer:

O Presidente eleito Trump teve um encontro surpreendentemente amigável com Biden na Casa Branca na quarta-feira, durante a qual ambos sublinharam a necessidade de assegurar uma transição suave. Isto faz com que seja uma altura ainda mais estranha para emitir mudanças políticas extremamente significativas que podem conduzir-nos a uma guerra em grande escala.

O povo americano falou e quer que seja Trump a tomar essas decisões, e não um presidente em fim de mandato cujas faculdades foram postas em causa ao ponto de ter de abandonar a corrida presidencial.

É demasiado importante.




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Marcos Costa Cardoso

Marcos Costa cobre notícias da cidade e da área metropolitana para o Barnesonly Post. Escreveu para o Boulder Daily Camera e desempenha as funções de repórter, colunista e editor do CU Independent, a publicação de notícias estudantis da Universidade do Colorado-Boulder. A sua paixão é aprender sobre política e resolver problemas para os leitores.

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