A verdade por trás da recusa de Kamala Harris em dar uma entrevista a Joe Rogan – RedState
Tal como o RedState noticiou anteriormente, a lenda do podcast Joe Rogan revelou recentemente o que se passou nos bastidores quando o seu grupo tentou realizar uma entrevista com a então candidata democrata à presidência, Kamala Harris, pouco antes do dia das eleições, mas ela desistiu devido a uma alegada “agendamento” conflito.
Entre as exigências da campanha de Harris estava a de que Rogan se deslocasse ao local onde ela se encontrava na altura e que limitasse a entrevista a uma hora. Também queriam que Rogan não lhe fizesse perguntas sobre a legalização da marijuana e a prisão de pessoas por delitos relacionados com a erva, sendo que este último assunto ela fez quando era Procuradora Distrital de São Francisco no início dos anos 2000.
Embora Rogan tenha deixado claro que estaria disposto a tudo para a ter no seu programa, uma coisa que não aceitou fazer, para além de não viajar para conduzir o programa no território dela, foi editar o programa, o que, segundo ele, foi outra coisa que a campanha dela pediu.
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Por sorte, as recentes revelações de Rogan sobre as idas e vindas entre os dois campos em relação aos termos não foram o único boato suculento compartilhado esta semana sobre o desastroso decisão de recusar uma entrevista com o podcaster mais popular da América.
Segundo a Clintonista Jennifer Palmieri, que é conselheira sénior do marido de Harris, o Segundo Cavalheiro Doug Emhoff, a verdade é que Harris não queria aparecer no programa de Rogan porque estava preocupada que isso pudesse ofender a esquerda acordada:
As conversações fracassaram devido à preocupação com a forma como a entrevista seria vista dentro do partido democrata, disse Jennifer Palmieri, conselheira sénior do marido de Harris, Douglas Emhoff, durante a campanha.
“Houve uma reação negativa por parte de alguns membros da nossa equipa progressista, que não queriam que ela participasse na entrevista, e como haveria uma reação negativa”, disse Palmieri na quarta-feira.
Talvez com a ideia de que deixar escapar essa informação faz com que Harris pareça ainda mais tolo em retrospetiva, Palmieri já está a tentar voltar atrás na máquina Twitter/X, publicando isto anteriormente:
Independentemente de qualquer reação adversa, a campanha tinha tomado a decisão de prosseguir com a entrevista e o vice-presidente estava preparado para o fazer. 2/2
– Jennifer Palmieri (@jmpalmieri) 13 de novembro de 2024
“É difícil chegar ao Texas duas vezes numa campanha de 107 dias”? Que grande disparate. Harris teve, alegadamente, agendas leves durante a sua campanha e, se não me engano, estava no Texas para um evento de campanha quando estavam a decorrer as negociações para a levar ao programa.
Quer dizer, Rogan basicamente disse-lhe para indicar a data e a hora e que podiam falar sobre o que ela quisesse, desde que a entrevista fosse feita no estúdio dele e não houvesse problema em não ser editada.
Embora eu não tenha dúvidas de que o receio da reação dos progressistas tenha contribuído para a decisão de não fazer o segmento, a minha ideia é que foi a falta de controlo editorial por parte de Harris que acabou por condenar qualquer possibilidade de entrevista.
Pense nisso – houve outras entrevistas que ela deu aos principais meios de comunicação social em que eles foram editadas para tentar fazê-la parecer bem. Não se sabe se houve alguma coordenação entre esses meios de comunicação e a equipa de Harris, mas mesmo que não tenha havido coordenação, o facto é que os responsáveis por Harris sabiam que a maior parte dos meios de comunicação estavam no seu bolso de trás e que podiam ditar os termos das suas reuniões com eles.
Queriam poder fazer o mesmo com Rogan, o que foi um grande erro e que acabou por contribuir em grande medida para a sua embaraçosa derrota no dia das eleições, na passada terça-feira.
Quanto mais aprendemos no rescaldo das eleições, mais se confirma que não havia nada que a campanha quisesse fazer que não fosse coreografado até ao último segundo. E a razão provável para isso é que eles estavam assustadíssimos com a forma como a verdadeira Kamala Harris, aquela que é totalmente inautêntica e ridícula, apareceria para o país.
Por isso, a América ficou com a versão encriptada de Kamala Harris – e mesmo assim, graças a Deus, rejeitou-a.
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